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Coluna de Jamilly Furtado


  MULHERES!!!

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O discernimento entre as escolhas de profissões já tem um começo logo na infância. A sociedade acaba impondo que existem escolhas para profissionalização para meninos e meninas.
Algo bem retrógrado e desnecessário. Meninos são levados para o lado mais tecnológico, enquanto para as meninas é dito que elas devem brincar de bonecas.

Até em grandes e reconhecidas empresas, o número em porcentagem, de participação feminina é sempre inferior:

Google — 30%
Facebook — 31%
Apple — 30%
Twitter — 30%
Yahoo! — 37%
eBay — 42%
Linkedin —39%

Existem exceções, que ainda são poucas e sempre as mesmas citadas em matérias sobre mulheres na área de TI, como exemplos:

Marissa Mayer – cientista da computação que ocupou cargos de estratégicas de liderança no Google e atualmente é CEO do Yahoo! Ginni Rometty, CEO da IBM.

Sheryl Sandberg- COO do Facebook

As duas são consideradas umas das executivas mais poderosas no Vale do Silício


Bárbara Castro, doutorada em Sociologia especializada em relações e trabalho no setor de tecnologia:

Desde cedo, as pessoas ‘aprendem’ que existem habilidades mais qualificadas como femininas e outras como masculinas, e isso se traduz na escolha profissional. As mulheres se concentram no mercado de trabalho e nas fileiras universitárias nas carreiras relativas às áreas do cuidado, como de educação, saúde e comunicação. Quero argumentar, com isso, que uma série de processos e elementos confluem para explicarmos a grande diferença numérica existente entre homens e mulheres no setor. A associação da área tecnológica e de exatas como o universo masculino, processo histórico e socialmente construído, é reproduzida e incorporada pelos indivíduos nos processos  de socialização escolar e familiar. Além disso, o reconhecimento da TI como área dinamizadora da economia mundial conferiu a ela prestígio e poder, atraindo os antes desinteressados homens a um campo profissional de reconhecida relevância.

Apenas 20% do mercado de TI são ocupados por mulheres, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
São mais de 580 mil funcionários no meio e as mulheres representam um número muito inferior. O percentual mostra-se baixo e alguns ainda dizem que é por falta de interesse das mulheres.
A realidade é mais diferente do que o pensamento acima. Ainda existe, infelizmente, um enorme preconceito em cima do sexo feminino.
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51,4%
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48,6%
da população
9 milhões
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6,5 milhões
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                                                       Resultado de imagem para Para educar crianças feministas: Um manifesto



Eu adquiri pra vida um belo aprendizado,  com base  no livro para Educar Crianças Feministas.
Principalmente em que tive de elaborar sugestões manuscritas e imaginarias. 
Nas quais tive que criar imagens. Pois ainda sim achei muito desafiadora a ideia de elaborar ambas.
Mas foram muito boas, pois serviu até para colocar em prática na minha dadiva materna me ensinou muito e abril, muitos horizontes no meu ponto de vista com relação a lidar com a minha própria filha em casa e com as crianças no trabalho.
Este grande aprendizado já vai me ser de grande valor em minha bagagem como futura pedagoga.



                                         






Mulheres e TI: Fernanda Weiden, a sysadmin do Facebook 

Na continuação da saga de tentar incentivar a mulherada a se apropriar dos mecanismos tecnológicos disponíveis, a entrevista dessa vez é com a Fernanda Weiden, administradora de sistemas que trabalha atualmente no Facebook, não sem antes ter passado por outras empresas importantes do setor de Tecnologia e ter sido uma das fundadoras do maior evento de Software Livre do Brasil, o FISL. Além disso, a moça faz parte da Free Software Foundation, ou seja: vale a pena saber o que ela pensa sobre a relação da Tecnologia com as mulheres no mundo de hoje. Segue aqui e eu aproveito desde já para agradecer a Fernanda, a Luciana e a Cátia, pela disponibilidade em colaborar com essa série de entrevistas.




Você é uma administradora de sistemas. Poderia explicar um pouco sobre essa profissão e as atividades que você realiza quando trabalha?
Fernanda: Bom, o meu trabalho é basicamente garantir disponibilidade de sistemas. Isso se dá de diversas formas. Tu precisa planejar como instalar, atualizar e remover software e configurações, responder a incidentes, e criar automação para resolver isso tudo. Hoje em dia, em sistemas de grande escala, o problema a ser resolvido não é “como instalar um apache?”, e sim como fazer instalação e configuração de software, milhares de vezes, utilizando o menor tempo possível de trabalho manual dos engenheiros.
Você trabalha para o Facebook, mas antes disso estava no Google. Alguma vez sentiu que nos outros países existem mais mulheres trabalhando com tecnologia em ambientes de desenvolvimento e administração de sistemas? Se sim, em que países viu mais mulheres ou se sentiu mais “à vontade”?
Fernanda: Pelo que eu observo (não tenho números oficiais), a América Latina aparenta ter mais mulheres trabalhando com computação do que na Europa ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos é melhor que na Europa também.
Eu sempre me senti bem a vontade nesse ambiente. Algumas vezes existem situações que acabam te deixando pra baixo, mas são pontuais e não mais frequentes do que na vida em geral. A sociedade toda é machista, não é exclusividade da indústria de tecnologia.
Como você começou no mundo do Software livre? Com quantos anos? Teve alguma dificuldade no trato com os homens que também estavam aprendendo?
Fernanda: Eu comecei depois de passar num exame de certificação da RedHat, em 2002. Depois disso, eu acabei indo procurar outras mulheres que trabalhassem na área, e acabei conhecendo algumas. Depois disso, me envolvi com a organização do FISL, com o Debian e com a Free Software Foundation, e enfim, me enfiei nisso “até o pescoço”.
Tenho algumas lembranças de incidentes que homens diziam, via IRC, que eu não podia ser mulher por ter conhecimento e saber ajudá-los com as perguntas, e outras coisas do tipo. Mas foram poucas ocasiões, e eu sempre tentei responder esse tipo de coisa com firmeza para não deixar brecha para segunda tentativa. Minha tolerância para discriminação é zero.
Alguma vez você sofreu alguma situação constrangedora em ambiente de trabalho? Se sim, conta pra gente =D
Fernanda: Teve uma vez que eu estava testando um software, e achei um bug. O desenvolvedor insinuou que eu mal sabia escrever, que devia trabalhar como telefonista ou secretária. Eu levantei da minha mesa e fui pra casa. Só voltei ao escritório depois que meu gerente colocou nós dois em uma sala de reunião juntos, e fez com que ele se desculpasse.
Você ganha a mesma coisa que os homens que cumprem as mesmas funções que você? Se sim, em algum momento da sua carreira isso foi diferente? Onde e como?
Fernanda: Essa é uma pergunta meio difícil de resolver. Toda vez que percebi que meu salário estava defasado, eu reclamei e exigi correção. Eu acredito que eu ganhe o mesmo ou mais do que muitos, porque nas últimas empresas que eu trabalhei a remuneração é baseada em performance, e eu sou muito dedicada ao meu trabalho.
Você foi organizadora do FISL, um evento majoritáriamente masculino, e vice presidente da FSF, que também nunca teve uma mulher nessa posição. Que perspectivas você vê para a TI no Brasil do ponto de vista do feminino?
Eu vejo uma grande oportunidade.
Mas a mudança que precisa acontecer para que a mulher queira e conquiste mais espaço em TI é imensa. Por exemplo, quando o plano de políticas públicas para as mulheres foi escrito durante o governo Lula, ele não mencionava nada a respeito de capacitação de mulheres na área de TI. Falava de cooperativas de cozinha e costura. E esse plano foi escrito por mulheres.
Mulheres na T.I.: tudo que você precisa saber para investir na área.

  Karlie Kloss: modelo e programadora! (Foto: Instagram/Reprodução)     

Qual é a faixa salarial inicial e máxima da área de T.I.?
Os profissionais de TI têm sido muito valorizados no mercado devido à crescente demanda e pouca oferta de mão de obra. Hoje toda empresa precisa de tecnologia, não importa o ramo, portanto, investir na TI é estratégico para que consigam inovar e se manter relevantes no mercado. Segundo estudo de 2016 da Hays e ESPM, o salário varia pode varias de R$1.800,00 (analista de service desk) até R$45.000,00 (diretor de TI ou CIO), dependendo muito do porte das empresas, claro.

Além dos cursos de programação, quais outros você aconselha que as mulheres busquem fazer? Por quê?
Para quem quer atuar na área de tecnologia, é importante saber ao menos ler em inglês. Além de muitas linguagens de programação serem baseadas na língua inglesa, os maiores fóruns da internet também são em inglês, como o Stack Over Flow. São nesses fóruns que os desenvolvedores e as desenvolvedoras tiram dúvidas e compartilham conhecimento. Também é importante conhecer sobre metodologias ágeis para desenvolvimento, boa parte das empresas operam com esses métodos.

No Brasil, quem são os grandes ícones da luta pela inserção das mulheres na tecnologia?
Há diversos projetos que trabalham a causa das mulheres na tecnologia, como o Reprograma, Pyladies, PretaLab, Upwit, Mulheres na Computação, Minas Programam, InfoPreta, entre outros. No âmbito internacional, a Sheryl Sandenberg, COO do Facebook, é uma inspiração para as mulheres. Além de ser peça fundamental para o Facebook, ela é muito incentivadora da presença das mulheres na área.
Quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de T.I.? 
A área profissional é extremamente masculina e frequentemente não oferece um ambiente em que as mulheres se sentem acolhidas e livres para desenvolverem seu potencial. Por não terem muitas colegas mulheres, muitas vezes elas se veem isoladas em suas áreas. O salário médio é menor que o dos homens, e é bastante comum ouvir relatos de mulheres passam por situações difíceis, como de que seus pares a menosprezam, de que suas habilidades são contestadas e também de terem sofrido abordagens inadequadas e outros assédios sexuais. Esse ambiente hostil (que muitas vezes é naturalizado) é um dos principais motivos para que as mulheres deixem a área. Além do desafio de atrair mulheres, é difícil retê-las... As empresas precisam rever seus valores e cultura para que possam desenvolver um ambiente que respeite as mulheres.




A teoria freudiana da feminilidade: de Freud a Lacan

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1. Primeiramente examinar quais os fragmentos cruciais do corpo freudiano sobre este tema, para situar qual foi, durante toda a sua obra, a posição do pai da psicanálise sobre o que chamo de a questão do feminino, ou seja, sobre a clínica do feminino e suas incidências sociais. Para fixarmos o horizonte de meu comentário sobre este ponto, não entendo como brincadeira a confissão feita por Freud a Marie Bonaparte evocando o crepúsculo de sua obra: "A grande questão continua sem resposta e a qual eu mesmo não poderia jamais ser capaz de responder apesar dos meus trinta anos de estudos sobre a alma feminina: O que quer uma mulher?". Se ao final de seu ensinamento Freud indica que a questão do desejo no feminino ficou sem resposta, não podemos dizer que sua obra não deixa de abordar esta questão, muito pelo contrário. Apesar de muito admirar o descobridor do inconsciente, é preciso dizer que sua teoria da feminilidade nos aparece como um impasse.
Impasse que será enfim classificado por aquilo que Lacan chama de seu retorno a Freud, introduzindo em particular a questão o que quer uma mulher? (Que veut la femme?), uma verdadeira subversão da teoria do feminino no campo psicanalítico, da qual é preciso se dar conta.
2. Em um segundo momento, tentaremos mostrar em que medida essa subversão teórica traz consigo mudanças capitais que tocam tanto a clínica do caso e as direções do tratamento quanto a análise do social e até a tomada de posição dos psicanalistas com relação ao que toca mais claramente o desejo das mulheres em nossa modernidade. Desejo das mulheres que constitui a evidência de uma instância mais potente das modificações conhecidas de nossas sociedades ocidentais e suas leis, até então fomentadas "desde sempre", para e pelo desejo dos homens (masculino), para e pelo desejo dos filhos heterossexuais, para dizer como Freud, ou ainda para e por aquilo que Pierre Bourdieu irá magistralmente analisar em sua obra publicada há 10 anos pela Editions du Seuil e intitulada "La domination masculine".
Em seu livro, Bourdieu se apoia em Foucault e culpa a psicanálise de uma espécie de naturalização e de desistoricização do desejo, contribuindo para a reprodução dessa dominação masculina que visam combater. Assim como Foucault, Bourdieu parece então abstrair aquilo que se poderia chamar de um breve ponto de vista conservador da psicanálise sobre a questão feminina.
Retomando nosso ponto de vista 1., iremos comentar alguns fragmentos do discurso de Freud onde é possível perceber que ele não vai verdadeiramente contra esta crítica suscitada.
1929, Mal-estar na cultura: ao que se refere às origens da família, o que Freud acredita perceber naquilo que ele nomeia a história primitiva dos povos, ele indica que antigamente "…o macho tinha um motivo para manter ao seu lado a mulher ou de forma mais geral os objetos sexuais; as fêmeas que não queriam se separar de suas crias deixando-as descuidadas, suportavam assim, no interesse daquelas, ficar próximas ao macho, o mais forte".
Segundo Freud, desde a origem mítica da família, se o macho desejasse manter para si os objetos sexuais (as fêmeas) – o que é bastante compreensível –, por revanche Freud imagina que as fêmeas ficariam perto do macho não em função de seu desejo sexual pela potência deste macho primitivo, e sim em função da proteção que este macho poderia dar às suas crianças em desamparo. O que merece ao menos ser remarcado é que, do ponto de vista de Freud, a fêmea seria todo o tempo menos casada com seu macho do que com seus pequenos em desamparo. Ou ainda, a fêmea seria "desde sempre", segundo Freud, uma mãe, uma mãe a serviço da instituição familiar, lutando até contra a cultura ou contra as outras instituições sociais que exigem dos homens que eles saiam de seu lar.
          

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